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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Reflexão sobre a Transfiguração do Senhor

Meus irmãos e irmãs,

A Transfiguração foi uma centelha de glória divina que inundou os apóstolos de uma felicidade tão grande que fez Pedro exclamar: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas…” (Mt 17, 4). Pedro quer prolongar aquele momento. Mas, Pedro não sabia o que dizia; pois o que é bom, o que importa, não é estar aqui ou ali, mas estar sempre com Cristo, em qualquer parte, e vê-lo por trás das circunstâncias em que nos encontramos. Se estamos com Ele, tanto faz que estejamos rodeados dos maiores consolos do mundo ou prostrados no leito de um hospital, padecendo dores terríveis. 

Eis que na cruz morre o Filho de Deus e, nessa mesma cruz, brota a vida plena para todas as criaturas, para a humanidade redimida por ela.

Jesus foi transfigurado aos olhos dos seus discípulos, e até mesmo os olhos dos discípulos foram transfigurados, no sentido de uma transformação de sua capacidade de ver, contemplar, para ser capaz de encontrar em Cristo a glória de Deus através do Espírito Santo. Esses discípulos são aqueles que participaram de momentos particulares na vida de Jesus: curas, pregação e depois paixão. É precisamente para fortalecer a fé destes, tendo em vista o escândalo da cruz, que Jesus os escolheu por causa da humilhação de enfrentar a morte e sendo desfigurado pela dor na cruz, eles podem, em seguida, lembrar-se de ter contemplado a natureza divina de Jesus, mesmo por um momento, a fim de acreditar além da morte.

O Cristo Glorioso crucificado, é o mesmo naqueles que sofrem e que são marginalizados.

No meio dos maiores sofrimentos, Deus nos dá o consolo. Na transfiguração, apareceram-lhe Elias e Moisés. Elias representa o movimento profético: vez e voz de todos os que são perseguidos e que sofrem. Moisés representa a Lei, isto é, a vontade de Deus.

Este trecho do Evangelho é uma catequese sobre o projeto de Deus e as dificuldades que encontramos no nosso dia a dia, pois, assim como Pedro, que não admitia um Messias sofredor, nós também, às vezes, queremos um Cristo sem Cruz.

O sono dos discípulos é o sono de quem não consegue acompanhar Jesus em sua oração e missão em união com o Pai. 

Depois de acordar do sono profundo, Pedro dá sinais de que não está sintonizado com o projeto de Deus: “Ele não sabia o que estava dizendo”. Pedro queria que Jesus, Moisés e Elias se acomodassem na montanha.

Com Jesus, continuemos a nossa caminhada rumo a luz de Cristo.

A nossa vida só tem sentido se Jesus andar conosco.

Que todos nós possamos seguir com o próprio Cristo.

Ele sim, é o Senhor de nossas vidas.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

PASCOM SANTA LUZIA 

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