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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Comunidade Quilombola de Santa Luzia conquista cestas básicas para atender às famílias mais vulneráveis

Os quilombolas do Talhado, em Santa Luzia, tiveram o direito à segurança alimentar respeitado e receberam cestas básicas para atenderem às famílias em situação de maior vulnerabilidade social.

A medida foi um pleito apresentado ao Governo da Paraíba pela Ação Social Diocesana de Patos/PROPAC, juntamente com a Comissão das Comunidades Quilombolas do Médio Sertão.

Ao todo, foram conquistadas 521 cestas para atender às famílias que residem em dez comunidades quilombolas no Médio Sertão da Paraíba. Ao Talhado, em Santa Luzia, couberam 191 cestas básicas e à Pitombeira, no município de Várzea, foram entregues 30 cestas.

A distribuição foi feita diretamente pelos representantes da Gerência de Igualdade Racial do estado da Paraíba, sob a liderança da assistente social Janaína Santos, que é natural do Talhado e que integra esta Gerência, com apoio do Corpo de Bombeiros da Paraíba e apoio logístico da Ação Social Diocesana de Patos. 

Para garantir maior transparência, desde o levantamento das demandas até a entrega das cestas básicas, em cada quilombo, foi constituída uma Comissão Comunitária, com representantes da Associação Quilombola e de outros organismos locais.

A entrega dos alimentos foi feita de forma que garantisse o distanciamento social exigido pelos organismos de saúde. Neste sentido, a representação da Gerência de Igualdade Racial, o Corpo de Bombeiro e a Ação Social Diocesana de Patos providenciaram a entrega das demandas à Comissão Comunitária, a fim de que providenciasse a distribuição às famílias. As imagens abaixo apresentam os passos descritos acima.

Vale salientar que nem todas as famílias destas comunidades foram beneficiadas, mas somente aquelas que estão passando por maiores dificuldades no momento. Os critérios adotados pela Comissão Comunitária para a classificação dessas famílias em situações mais vulneráveis se basearam no acompanhamento dos Agentes Comunitários de Saúde e na observação socioeconômica de famílias acompanhadas pela Ação Social Diocesana de Patos.

A Ação Social da Diocese de Patos também está tentando viabilizar, junto ao Governo da Paraíba, e a instituições privadas ajuda para outros grupos vulneráveis. De acordo com Irenaldo Pereira, coordenador Pedagógicos da ASDP/PROPAC, é necessário "um olhar especial para as comunidades de Terreiros, comunidades ciganas e profissionais que trabalham com materiais recicláveis". A Gerência de Igualdade Racial se mostrou sensível a tal demanda e está buscando meios para acolhêlas. 
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